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Amor é uma escolha, use ferramentas

Relacionamentos Duradouros, amor é uma escolhaO Amor é uma escolha, use ferramentas

Antes de iniciar os argumentos deste artigo, preciso deixar completamente claro que conheço minhas fragilidades, defeitos e frustrações. Muitas vezes me arrependo de escolhas do passado e fico desejoso em conserta-las, ou mesmo voltar atrás. Frequentemente redescubro minha mediocridade e me vejo humilhado por minhas próprias falácias. Portanto, em todos os pontos discutidos neste texto, faço com total reconhecimento de que não sou perfeito, e muito menos um exemplo para outros. Dado o aviso, prossigo com o artigo.

Desde meu divórcio, em 2012, tive a oportunidade de conhecer e fazer amizade com mais de uma dúzia de mulheres, de todos os tipos de personalidade e históricos de vida. Dessa experiência recente, posso afirmar que meu pouco conhecimento em psicologia, hipnoterapia, grafologia, MBTI, entre outros, me auxiliaram a ser mais realista e criterioso na hora de escolher com quem me relacionar.

Nesses 5 anos, já disseram que lembro o Christian Grey (cinquenta tons de cinza) – na parte eclética do personagem, não no comportamento – por mais hilário que isso possa parecer. Já elogiaram minha voz – dizendo que até bula de remédio fica interessante com minha narração – e que sou um deus grego (bonito e intelectual). Recebo inúmeros elogios por ser um pai dedicado, detalhista, participativo, preocupado, presente, e por, principalmente, estar lutando pela guarda de minha filha. Mas, também já recebi críticas de tentar ser manipulativo, de opinião forte e por não deixar entrarem no meu íntimo. Já cheguei a ouvir que tenho transtorno de Asperger (autismo) por parecer “insensível”.

Com certeza também já surpreendi algumas com meu comportamento pacífico e calmo – que contradiz o que o senso comum sobre o que meu signo projeta. Mas, também já surpreendi com meu jeito introspectivo e pouco falador – que facilmente causa pausas perturbadoras nas conversas.

Indiferente de tudo isso, algo que tem sido difícil tanto para essas mulheres (que na maioria dos casos são doces e agradáveis) quanto para mim, é o fato de eu ter dificuldades em me relacionar de forma mais séria, incluindo por causa dos meus problemas em minha batalha pela guarda de minha filha (que é um tabu para ser discutido em outra ocasião).

Embora não exista receita de bolo para relacionamentos, e após longa consideração sobre as dificuldades em encontram uma pessoa compatível, cheguei a algumas conclusões, as quais gostaria de discutir:

Sentir empatia não dá passe livre para opinar

Empatia é uma qualidade maravilhosa, que permite que uma pessoa se coloque (ou pense) no lugar de outra, potencialmente compreendendo como a pessoa se sente, sendo capaz de ter compaixão e caridade. No entanto, há situações na vida, que são tão incomuns, que somente aqueles que já passaram pela experiência são capazes de sentir empatia por outros que estejam passando pela mesma coisa.

A morte de um parente próximo, como pai, mãe, avós, etc. trata-se de um evento traumatizante, indiferente das crenças que a pessoa possa ter sobre a “pós vida”. A perda de alguém próximo significa que não a verá mais nesta vida (se houver crença pós vida) ou mesmo nunca mais. Esse é um sentimento estarrecedor e muito triste. Aqueles que nunca passaram por isso podem até tentar consolar com discursos, abraços longos, sermões, ou qualquer outra coisa, mas nada vai preencher o vazio daquele momento. Esse é um exemplo mais extremo, mas existem várias outras situações que somente quem vivencia sabe exatamente o sentimento.

Abuso, maus tratos, assédio, dores físicas, ossos quebrados e várias outras experiências são únicas e quase impossíveis de estarem sujeitas a simples empatia, se não for algo já vivenciado por quem pratica a empatia.

Considerando essa premissa, muitos se veem no direito de comentar, opinar ou mesmo tentar apresentar um “plano de ação” para quem está na situação. As pessoas que não estão vivenciando, quando tentam “ensinar” quem está na vivencia, muito raramente tem a mínima noção do que estão falando. Frases comuns que os “empáticos” dizem: “Você tem que perdoar”, “você tem que desapegar”, “você tem que reagir”, “você tem que mudar sua vida”.

Talvez, algumas pessoas necessitem desse tipo de pressão ou sugestões, mas quem não tem conhecimento de causa não deveria opinar no que não tem conhecimento. Esse comportamento demonstra imaturidade e desgasta relacionamentos, sejam amizades, namoros ou casamentos.

Maturidade não tem nada a ver com idade

Já me falaram várias vezes para procurar alguém com idade mais compatível com a minha. Concordo que a idade influencia na maturidade (obvio), mas anos de vida nem sempre resultam em anos de maturidade. Esse ponto é claramente discutido nos livros O Código da Inteligência e A Trilha menos percorrida.

Quando as pessoas “reagem” e entram em “piloto automático” – agindo e reagindo de forma irracional – elas acabam por desgastar e destruir relacionamentos. Se uma pessoa não sabe se comportar em várias situações, como é possível conviver com essa pessoa? É claro que ninguém é perfeito, mas pessoas maduras são capazes de se abstrair o suficiente para conseguir perceber que estão agindo de forma errada. E, se não estão conseguindo sozinhas, aceitam que precisam de ajuda – todos precisam de ajuda – e aceitam ajuda.

O que é melhor, uma pessoa que já viveu muitas experiências e tem idade mais compatível, mas que está tão cheia de imaturidades, que uma pessoa de 18 anos estaria no mesmo nível de comportamento?

Não estou justificando buscar alguém de 18 anos, mas sim mostrando que idade não deve ser o determinante na hora avaliar maturidade.

Personalidade importa

As mídias sociais são uma ótima ferramenta para se conhecer a personalidade das pessoas. Já comentei sobre esse assunto antes, mas uma pessoa que posta selfies de forma compulsiva demonstra narcisismo, ou um pseudonarcisismo que tenta encobrir sua autoestima inexistente. Uma mulher ou homem que constantemente posta fotos exibicionistas, cultuando o físico, e repostando sobre o físico dos outros (como objeto sexual) mostram que isso é o que mais lhes importa. Isso é algo óbvio, mas que aparentemente muitas mulheres e homens de hoje em dia (em busca de milhares de “curtidas” e “seguidores”) esquecem e voltam a fazer.

O corpo físico enfraquece e envelhece, mas o conhecimento, personalidade e caráter são para sempre. Estudos recentes mostram que a falta de uso da mente favorece o desenvolvimento de doenças mentais como Alzheimer, demências, etc. O corpo envelhece de qualquer jeito, e quando essas pessoas sem personalidade perderem os tônus físicos, tudo que vai sobrar é um invólucro velho e enrugado, sem nenhum conteúdo.

Se uma pessoa tem um belo corpo físico, mas é impossível de conviver, quando sua beleza física desaparecer, o que essa pessoa vai ter para oferecer em um relacionamento?

Auto sabotagem é suicídio afetivo

Essa é uma crítica alheia, mas também pessoal, pois já me vi várias vezes pendendo a agir da mesma forma, por causa das minhas próprias inseguranças. Auto sabotagem é comum, mas maléfico a qualquer relacionamento. O medo de ser rejeitado é comum, mas se for inflado a ponto de se tornar uma fantasia, pode provocar comportamentos irracionais e irreais.

Se uma pessoa acha que a outra é “boa demais para ser verdade” e se permite começar a se rebaixar, se auto criticar e se desvalorizar, pode acabar por sentir tanto receio e medo de que a outra pessoa não a queira mais (afinal “o que EU posso oferecer para ele (a) ”) que acaba por rejeitar preventivamente, mesmo que a outra pessoa esteja feliz no relacionamento.

Parece absurdo? Logicamente, é absurdo, mas muitas pessoas se deixam levar por esses devaneios e acabam por destruir relacionamentos maravilhosos.

Ciúmes exagerados são nocivos

Ciúmes podem ter várias formas. Não é obrigatoriamente ciúmes da “competição”. Esses ciúmes podem se manifestar em desfavor de amigos, hobbies, empregos, serviços voluntários, espiritualismo (igrejas principalmente) e pior, nos filhos do companheiro (a). Em um relacionamento que tive em 2013, cheguei a ouvir que eu dava “atenção demais” para minha filha. Será que a pessoa conseguiu perceber o absurdo dos seus ciúmes?

Assustadoramente, essa situação acontece mais frequentemente do que desejamos, em que o companheiro (a) começa a querer controlar sua agenda, seus horários, seus hobbies, seus amigos. Esse tipo de comportamento destrói a individualidade, e provoca desconfiança, mesmo quando o outro se submete a todas essas exigências, pois ciúmes exagerados são um tipo de Obsessão Compulsiva, que não é nada normal.

Geralmente, esses ciúmes só tendem a aumentar, e destroem completamente qualquer relacionamento. Se você, ou a pessoa que ama, sofre de ciúmes doentios, ela precisa de ajuda profissional (terapia).

Incerteza provoca incerteza

Quando a pessoa elogia, reconhece seu valor, sente atração física, mas constantemente volta atrás – “chove, mas não molha” – a outra parte começa a sentir insegurança e dúvidas sobre o relacionamento.

Essa pessoa tem vergonha de estar com você? Essa pessoa está mentindo sobre seus sentimentos? Essa pessoa não sabe o que quer?

Consegue enxergar o dilema que a incerteza causa em ambas partes em um relacionamento? Se a pessoa não tem certeza que quer estar com você, então não existe relacionamento. Se você não tem certeza que quer estar com aquela pessoa, deixe-a ir. É melhor sofrer com a verdade, do que sofrer com uma desilusão em longo prazo.

Seja honesto (a) consigo mesmo e respeite os sentimentos da outra pessoa, a ponto de permitir que ela a ame genuinamente, ou siga em frente, para ser feliz com alguém que retorne seu afeto. Não fique “com medo de machucar” com a verdade, pois a mentira machuca mais em longo prazo.

Como filtrar pretendentes?

Quais são os critérios que eu uso para julgar um possível relacionamento? A maioria é clichê e já são conhecidas. Mesmo assim, abaixo comento cada um dos critérios, que me auxiliam até hoje a saber escolher um relacionamento.

Lista de prós e contras

Muitos já ouviram falar de listas de prós e contras. Acredito que esse método pode ter maiores resultados se cada item da lista PRÓ e CONTRA possuir uma nota ou atribuição de peso. Ou seja, se uma pessoa tem várias qualidades maravilhosas, mas aquele 1 defeito é extremo e impossível de se conviver, então o resultado seria CONTRA essa pessoa.

Por exemplo:

PRÓSPontosCONTRASPontos
Inteligente10Ciúmes doentios50
Carinhosa10Poucos estudos5
Trabalhadora10
TOTAL3055

Pela tabela acima, a pessoa possui várias qualidades, mas seu defeito tem um peso muito maior e a conclusão é que esse relacionamento não tem futuro.

Com esse tipo de avaliação, é muito mais fácil conseguir determinar quando um relacionamento vale a pena. Lembre-se que não é qualquer item isolado que determina a conclusão, mas uma avaliação realista e sincera do que é importante ou não. Se uma pessoa tem o “mau” habito de sair com os amigos sem avisar, mas que isso não é algo extremo (seu julgamento) então a pontuação não deve ser em detrimento das muitas qualidades que a pessoa possui.

Acompanhar postagens em mídias sociais

Como já comentei anteriormente, as mídias sociais são ferramentas extremamente úteis para avaliar a personalidade, caráter, opinião, hábitos, ideias de qualquer pessoa. Se as suas postagens são gritantes e opostas aos seus princípios, opinião, caráter, etc. então não há dúvidas que um relacionamento com essa pessoa não vai ter futuro. Pessoas que postam demais sobre si (selfies e postagens óbvias que buscam “curtidas”) mostram exatamente onde estão seus focos.

Pessoas que promovem bullying online, racismo, apologia ao crime, drogas, bebidas, desrespeito às mulheres, etc. mostram rapidamente suas opiniões sem precisar se expor a um relacionamento problemático. Se um homem postar sobre a sexualidade feminina e retratar as mulheres como objetos, ele nunca irá tratar uma mulher com decência e respeito.

Observar, conversar e analisar

Se o relacionamento tiver prosperado ao ponto de proporcionar oportunidades para observação, então observe com cuidado. Veja como se porta em meio a amigos, familiares, colegas de trabalho, em sua igreja, com seus filhos.

Converse sempre e preste atenção a contradições (age de uma forma, mas fala de outra) afim de determinar se está lidando com alguém sincero e genuíno, ou se é alguém que está “atuando” o papel de companheiro (a) ideal, até conseguir o que busca.

Seja objetivo e analítico durante as primeiras fases do relacionamento, para ter certeza que a pessoa realmente é aquilo que professa. Recomendo a leitura do livro da Ana Beatriz Barbosa Silva, Mentes Perigosas – O psicopata mora ao lado. Esse livro abre os olhos e justifica porquê observar, conversar e analisar.

Determinar a personalidade e compatibilidade

Pessoalmente, tenho a ferramenta da grafologia[i] como auxílio, além de todas as outras mencionadas a seguir. De qualquer forma, saber avaliar a personalidade da pessoa ajuda na hora de determinar se as personalidades (sua e dele (a)) são compatíveis é vital. Existem várias ferramentas de avaliação, incluindo MBTI (Myers-Briggs Type Indicator), Hartman Color Codes e até o signo (sendo o último somente em complemento das anteriores).

A personalidade da pessoa pode ser um complemento ou um paradoxo na sua vida, e deve ser levado em consideração na hora de avaliar se um relacionamento é possível. A atração física sempre é importante, mas a compatibilidade de personalidades é mais importante em longo prazo. Se a pessoa quer ser aceita com suas qualidades e defeitos, mas não quer aceitar os defeitos  de seu companheiro (a) e exige mudanças, então provavelmente um dos dois terá que se anular, e terão um relacionamento infeliz. Esse comentário serve tanto para homens quanto mulheres.

[i] Grafologia é o estudo da personalidade através da letra / escrita

Estudar sobre comportamento humano

Ao final deste artigo, listei vários links úteis e livros sobre o comportamento humano que considero valiosos tanto para o autoconhecimento, quanto para compreender como as outras pessoas agem, e porque reagem.

Esse conhecimento pode ajudar a lidar com várias situações, desmistificando e esclarecendo o motivo para as pessoas agirem do jeito que agem. Também ajuda a entender que os comportamentos dos outros não são um reflexo de sua personalidade, mas sim algo inerente a elas mesmas.

Estudar o comportamento dele (a)

Mesmo depois de acumular todo o conhecimento teórico, é vital continuar sempre aprendendo sobre a pessoa com quem temos um relacionamento. Seja um relacionamento romântico, ou mesmo com amigos, filhos, e pessoas queridas.

Relacionamentos são escolas, as outras pessoas são motivo de estudos aprofundados. Saber mais sobre aqueles que amamos aumenta ainda mais nosso amor e interesse por elas. Claro, esse interesse deve ser mútuo, para que o relacionamento seja duradouro, mas estar fora da zona de conforto deve ser sempre a meta e ferramenta de um relacionamento ideal.

Ter um modelo de “pessoa ideal”

Um modelo de pessoa ideal inclui todas as qualidades, tanto físicas quanto intelectuais que você considera mais atraentes. Essa lista pode incluir qualquer coisa. Ela não precisa ser pública e nem publicada em mídias sociais, como propaganda de “procura-se”.

A lista deve ser sincera e honesta, como um ponteiro de norte que aponte na direção da pessoa certa. Será muito difícil, se não impossível, encontrar alguém que possua todas as qualidades da sua lista. Mas essa pode auxiliar na busca pela pessoa que você considere “perfeita”.

Uma lista de qualidades, por ordem de importância, pode ser:

  1. Empatia
  2. Lealdade
  3. Inteligência
  4. Afetuosidade
  5. Educação
  6. Diplomacia
  7. Determinação
  8. Disciplina
  9. Atitude
  10. Beleza Física
  11. Estrutura social e financeira
  12. Engenhosidade (criatividade)
  13. Saber gerenciar um lar
  14. Talentos (música, artes, etc)

Conclusão

Apesar de todos os critérios que me auxiliam, estou ciente de que o fator “atração” sempre tem um valor alto, por mais que os outros itens tenham peso no veredito final. Não me considero um expert em relacionamentos, nem um Don Juan conquistador de mulheres. No entanto, pensei ser importante comentar minhas “descobertas” (que não são novidades, só são com minhas palavras) sobre relacionamentos, suas armadilhas e dificuldades.

 

Leitura adicional

Livros

  • A Linguagem Corporal do Amor – Dicas Para Se Tornar Mais Atraente Para o Sexo Oposto. PEASE, Allan e BARBARA
  • Mentes Perigosas – O Psicopata mora ao lado. SILVA, Ana Beatriz Barbosa
  • Pare de se sabotar e de a volta por cima. FLIPPEN, FLIP
  • A Trilha menos percorrida. PECK, M. SCOTT
  • O Código da Inteligência. CURY, Augusto

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Formulário de Prós e contras

Caso tenha dúvidas, ou comentários, fique à vontade em participar, usando o formulário abaixo.

 

Provocações Anticéticos – Em favor da Ufologia

Provocações Anticéticos – Em favor da Ufologia

Palestra durante a 2º REUNIÃO PÚBLICA VIRTUAL GEUC intitulada Provocações Anticéticos

Essa palestra, Provocações Anticéticos – Em favor da Ufologia,  discute os fatos científicos históricos e mais recentes que levam ao questionamento sobre a possibilidade da existencia de vida fora do nosso planeta, e da possibilidade de tecnologia suficiente para o contato.

https://www.youtube.com/watch?v=H5YdrqqwXU4

Resumo da palestra

  • Nosso planeta é minúsculo e tem somente 4.2 bilhões de anos. O universo tem 13.8 Bilhões de anos
  • Em 150 anos de avanços científicos fomos capazes de inventar o avião, celular e o computador, que dirá o que outras civilizações foram capazes de inventar nos aproximadamente 7 bilhões de anos a mais do universo?
  • Varios fatos científicos apontam para vida fora do nosso planeta
  • Apesar de tudo, a ufologia tem muito problema com falsos relatos, imagens fabricadas e vídeos fraudados.

Vários links foram inseridos nos slides e estão relacionados às noticias e fatos científicos mencionados na palestra. Os vídeos usados estão disponíveis no YouTube:

Você se sente Grande? – Comparação de tamanho de planetas e estrelas 

5 Maiores coisas que aprendemos com o Telescópio Hubble – Discovery News Facebook

Os slides da palestra estão disponíveis no slideshare http://www.slideshare.net/ccasalicchio/provocaes-anticticos-sobre-ufologia

 

Princípios que nos levam a Cristo, aplicados no Lar

Princípios que nos levam a Cristo, aplicados no Lar

Este artigo é o texto usado em discurso de 10 minutos, em 14/08/2016, intitulado Princípios que nos levam a Cristo, aplicados no Lar, e discute alguns pontos que podem ajudar nossas famílias a tornarem o lar mais centrado em Jesus Cristo, em espiritualidade e amor.

Preparação desde crianças

A preparação para chegar à Cristo é um ciclo sem fim, assim como o evangelho. Quando crianças, recebemos certas programações dos nossos pais, do ambiente, da sociedade, do planeta. Algumas dessas programações já vem pelo DNA, geneticamente, através de atributos físicos simples ou doenças crônicas. Temos feição parecida aos nossos pais, herdamos sinusite, rinite, asma, lordose, escoliose, nossa esperteza, raciocínio rápido. Em alguns casos mais raros e dramáticos, herdamos deficiências físicas que variam entre dificuldades locomotoras até paralisias completas. O ambiente no ensina, na escola, nos desenhos animados que assistimos na Carrossel, Chiquititas, Cartoon Network, Gloob, Discovery Kids sobre amar ou rejeitar aqueles que são diferentes. Sobre “trolar” os mais fracos, sobre incitar ou lutar contra o bullying.

A sociedade nos ensina o idioma, as gírias, os hábitos, esportes, ou mesmo tendências de conhecimento que, muitas vezes, seguimos sem qualquer questionamento. Nosso planeta usa veículos que queimam combustíveis fósseis e, na maioria das vezes, nem questionamos como funcionam ou mesmo nos importamos com os danos que causamos.

Quando chegamos à vida adulta, todas essas “programações” se solidificam e repetimos o mesmo processo ensinando nossos filhos e netos a perpetuarem essas programações.

Princípios que nos levam a Cristo, aplicados no LarIgnorando a programação que recebemos no passado, vamos questionar “O que temos ensinado nossos filhos e Como temos usado nosso tempo no lar”?

Estamos perpetuando hábitos negativos, perniciosos e destrutivos, ou estamos questionando o negativo, transformando em positivo? Estamos potencializando o que é bom, ou estamos deixando que caiam no esquecimento?

O que fazemos hoje, determina o futuro dos nossos filhos e muitas gerações futuras. O que ensinamos nossos filhos e o modo como agimos em nosso lar determina a sociedade, país e planeta em que vivemos.

Pai é o cabeça do lar e é sua responsabilidade

Neste dia especial, dia dos pais, em que comemoramos o honrado papel que os homens recebem ao constituírem famílias, é vital relembrarmos algumas das responsabilidades que temos e herdamos de nosso pai Celestial e nosso primeiro pai físico Adão.

Embora deva ser meta de todo homem honrado, de escolher uma mulher honrada, especial, com testemunho do amor de Deus e do Evangelho – uma mulher que seja preparada para gerenciar um lar e uma família – o homem jamais deve esquecer que é dele a maior responsabilidade: De ser o cabeça da família. Cabeça da família não significa a liberdade de escolher arbitrariamente conforme lhe seja conveniente. Ser cabeça da família significa entender o peso da responsabilidade em ter vidas que dependem dele. Saber que cada decisão pode influenciar para o bem ou para o mal, a esposa e os filhos, possivelmente por várias gerações. É saber que seus filhos vão se espelhar em suas ações, vão almejar ou repudiar serem como ele. Tudo dependendo de como se comportam no lar e, principalmente, quando pensam que ninguém mais está vendo.

Sim, esse papel é de tamanha importância que chamamos Deus de Pai!

Deus senta na sua poltrona celestial e fica somente assistindo seus filhos aqui na terra?Princípios que nos levam a Cristo, aplicados no Lar

Nosso pai trabalha incessantemente, com auxílio de seus filhos para “Levar a efeito a imortalidade e vida eterna do homem.” (Moisés 1:39)

Ele jamais fica na zona de conforto, culpando qualquer outra pessoa por nada. Jesus Cristo, seu filho, é exemplo do Pai em todas as coisas e afirma:

“Em verdade vos digo que devereis ser como eu sou.” (3 Nefi 27:27)

E, em Mateus 5:48 afirmou:

“Sede vós pois perfeitos, como é perfeito o vosso Pai que está nos céus.” Mateus 5:48

É responsabilidade do pai em guiar a família, em lembra das orações em família, de abençoar o alimento, de ler as escrituras em família, de fazerem noite familiar, de cuidar da casa e auxiliar a esposa a ensinar a luz aos filhos. O Pai jamais espera que a esposa faça, nem culpa ninguém por deixar de fazer. O Pai assume responsabilidade pelas coisas e ruins que acontecem à sua família.

Honrar o Sarcerdócio

O Presidente Howard W. Hunter teve uma única oportunidade de discursar em uma reunião geral do sacerdócio enquanto Presidente da Igreja. Naquela ocasião, em outubro de 1994, seu discurso intitulou-se “Sede Pais e Maridos Justos”. Nesse sermão magistral, ele enumerou vários padrões e expectativas para todos os portadores do Sacerdócio de Melquisedeque. […] “O portador do sacerdócio respeita a família”, disse o Presidente Hunter, “como Deus ordenou. Liderá-la é nossa responsabilidade mais sagrada e mais importante. A família é a unidade mais valiosa desta vida e da eternidade e, como tal, transcende todos os outros interesses”. (“Sede Pais e Maridos Justos”, A Liahona, janeiro de 1995, pp. 53­55)

O Presidente Harold B. Lee disse: “O mais importante trabalho do Senhor que poderemos realizar é o efetuado entre as paredes do próprio lar”. (Stand Ye in Holy Places, [1974], p. 255). Precisamos fazer uma auto-avaliação honesta e profunda. Será que estamos ensinando e guiando nossa família no evangelho ou estaríamos deixando essa responsabilidade para outras pessoas? A fim de conduzir a família, precisamos reordenar nossas prioridades de modo a encontrar o tempo necessário. Tempo em quantidade e de qualidade são essenciais.

O Presidente Hunter também nos lembrou: “O portador do sacerdócio lidera o envolvimento da família na Igreja para que aprendam o evangelho e estejam sob a proteção dos convênios e ordenanças”. (“Sede Pais e Maridos Justos”, A Liahona, janeiro de 1995, p. 55) Para conseguirmos, não podemos deixar de pôr certas coisas em ordem em nossa vida pessoal. A hipocrisia jamais rendeu frutos, tampouco o fará hoje. Espera-se que lideremos em retidão e incentivemos nossa família a seguir nosso exemplo. Dirijam a noite familiar e o estudo das escrituras. Dêem bênçãos do sacerdócio. Dirijam a oração familiar e pessoal. O Presidente Monson declarou: “Lembrem que um homem nunca fica tão alto como quando está de joelhos”. (in Conference Report, abril de 1964, p. 130)

Mencionado por H. David Burton na Conferência Geral de Abril 2000

Saber repreender e demonstrar amor

Ensinar nossos filhos é parte vital do propósito das famílias um privilégio dos pais. O pai, portador do sacerdócio deve lembrar-se sempre dos conselhos de Deus em Doutrina e Convênios 121:41-45

Nenhum poder ou influência pode ou deve ser mantido em virtude do sacerdócio, a não ser com persuasão, com longanimidade, com brandura e mansidão e com amor não fingido;

Princípios que nos levam a Cristo, aplicados no LarCom bondade e conhecimento puro, que grandemente expandirão a alma, sem hipocrisia e sem dolo —

Reprovando prontamente com firmeza, quando movido pelo Espírito Santo e depois, mostrando então um amor maior por aquele que repreendeste, para que ele não te julgue seu inimigo;

Para que ele saiba que tua fidelidade é mais forte que os laços da morte.

Que tuas entranhas também sejam cheias de caridade para com todos os homens e para com a família da fé; e que a virtude adorne teus pensamentos incessantemente; então tua confiança se fortalecerá na presença de Deus; e a doutrina do sacerdócio destilar-se-á sobre tua alma como o orvalho do céu.

E a promessa do Senhor é clara aos que seguirem esses conselhos:

O Espírito Santo será teu companheiro constante, e teu cetro, um cetro imutável de retidão e verdade; e teu domínio será um domínio eterno e, sem ser compelido, fluirá para ti eternamente. (D&C 121:46)

Feminismo e obediência

Se estivermos fazendo nossa parte como homens, honrando o sacerdócio e nos preparando para esse chamado eterno de pais, podemos confiar que o Senhor nos irá abençoar com uma companheira que também seja honrada e preparada. Existem exceções e situações em que um isso não ocorra. Mas indiferente disso, a companheira no lar é mais do que uma pessoa do sexo oposto.

O primeiro convênio que aprendemos e fazemos convenio de seguir é Obediência, com Eva, e consequentemente todas as mulheres, fazendo convênio de ouvir o conselho de seu esposo, assim como ele ouve o conselho do Pai.

Princípios que nos levam a Cristo, aplicados no LarMoisés 7:35 afirma:

Eis que eu sou Deus; Homem de Santidade é o meu nome; Homem de Conselho é o meu nome; e Infinito e Eterno é o meu nome também.

Ouvir o conselho não significa simplesmente escutar, significa ponderar, aceitar, e obedecer ao conselho de daquele Pai que nos criou. Se o homem aprende a “ouvir” (significando obedecer) ao conselho do Pai, em nada esse homem terá transgredido, mesmo que as dificuldades e intempéries da vida assolem e sejam provações. Ao final, o prêmio de estar no reino Celestial, no maior grau de glória, pelo resto da eternidade, vale o esforço de ouvir o conselho!

Um homem honrado que ouve os conselhos do Pai sempre é um feminista, sempre deseja felicidade para sua companheira, sempre apoia a esposa a se desenvolver e a crescer junto com ele, para JUNTOS estarem com Deus, na gloria sem fim. A esposa nunca é uma serva, assim como Deus nunca nos enxerga meramente como servos. E se nós somos filhos, somos, logo, herdeiros também, herdeiros de Deus e co-herdeiros com Cristo; se porventura com ele padecemos, para que também com ele sejamos glorificados. (Romanos 8:17)

No entanto, o homem, cabeça do lar, deve pôr de lado o homem natural e torne-se como uma criança, submisso, manso, humilde, paciente, cheio de amor, disposto a submeter-se a tudo quanto o Senhor achar que lhe deva infligir, assim como uma criança se submete a seu pai. (Mosias 3:19)

Da mesma forma, a esposa deve tornar-se submissa ao marido, não de forma pejorativa nem como o opositor tenta convencer, usando palavras bajuladoras de feminismo extremista. A esposa deve ser submissa a um homem que é submisso à Deus. Como em uma trilha de dominós, se o esposo é um homem justo que se submete ao seu Pai, ele jamais irá abusar do seu privilégio de ter uma esposa que também é submissa a ele.

O mundo tem pregado que as mulheres têm que ter direitos iguais aos homens. Satanás usou uma verdade sagrada para disfarçar uma mentira mortal: de que a mulher sozinha, ou o homem sozinho, tem felicidade. De que o direito da mulher de ser coadjutora com seu esposo virou seu falso direito de não querer mais ter o homem e lutar para ver “quem é o melhor”.

Eu gostaria de poder engravidar e ter filhos, se eu quisesse ser extremista exigindo justiça, poderia usar esse ou outros argumentos para odiar o mundo e me rebelar contra o que é de Deus. No entanto, o privilégio da maternidade é um dom de Deus que, se visto com os olhos espirituais, serve como amostra do grande amor que Ele tem por nós. O homo sapiens sapiens (nós) são a única espécie em que seus recém nascidos são completamente e totalmente dependentes dos seus genitores. Mais uma forma que Deus mostra que, nas coisas simples, estão os maiores simbolismos do evangelho.

E eis que todas as coisas têm sua semelhança e todas as coisas são criadas e feitas para prestar testemunho de mim, tanto as coisas materiais como as coisas que são espirituais; coisas que estão acima nos céus e coisas que estão na Terra e coisas que estão dentro da terra e coisas que estão embaixo da terra, tanto acima como abaixo: todas as coisas prestam testemunho de mim.(Moisés 6:63)

Não podemos deixar que nosso lar seja impregnado pela doutrina dos que ao mal chamam bem, e ao bem, mal; que fazem das trevas luz, e da luz, trevas; e fazem do amargo doce, e do doce, amargo! (Isaías 5:20 e 2 Néfi 15:20)

Eventos e atividades do lar

O Lar jamais é um lugar entediante. Seja por causa das atividades planejadas, mas principalmente por causa dos constantes imprevistos que SEMPRE aparecem. Seja um dente quebrado ou osso fraturado, ou mesmo pela festa de aniversário, a festa do pijama, o baile, a reunião de trabalho, o churrasco com os amigos, o lar está sempre em constante movimento.

Princípios que nos levam a Cristo, aplicados no LarÉ primordial que façamos oração em família e também em segredo. Que a leitura das escrituras seja um evento diário, seja de manhã, ou antes de dormir. Que noites familiares façam parte da agenda semanal. Que a noite com a esposa seja sagrada. Que a música faça parte dos divertimentos em família. A vida é feita de momentos. A maioria desses momentos são cotidianos e, em longo prazo são esquecidos. Mas as lembranças do amor, do carinho, da diversão nesses momentos cotidianos moldam o caráter de todos, principalmente das crianças.

Aqueles eventos raros e mais especiais, como festas de aniversário, brincadeiras no parque, ou viagens divertidas, se tornam somente pontos pequenos se o resto da vida não for feliz.

Não há tempo para se desejar calmaria. Calmaria é sinônimo de Zona de Conforto.

Despertar e sair da zona de conforto

Da psicologia definimos o que é Zona de Conforto:

Zona de conforto é uma série de ações, pensamentos e comportamentos que uma pessoa está acostumada a ter e que não a causam nenhum tipo de medo, ansiedade ou risco.

Princípios que nos levam a Cristo, aplicados no LarNa zona de conforto, as pessoas realizam sempre um determinado tipo de comportamento que lhe dá um desempenho constante, porém limitado e com uma sensação de segurança. Essa segurança é uma falsa segurança, uma vez que, quando ocorre uma grande mudança, quem está muito confortável leva um choque maior, e estará menos preparado para sobreviver do que os outros.

Os indivíduos em geral, necessitam saber operar fora de sua zona de conforto para realizar avanços, melhorar seu desempenho seja ele no trabalho, na vida pessoal etc. A zona de conforto é um tema sempre muito debatido na psicologia.

fonte: http://www.significados.com.br/zona-de-conforto/

Enquanto na zona de conforto, o lar fica inerte, perdido.

Para que não sejamos mais meninos inconstantes, levados em roda por todo vento de doutrina, pelo engodo dos homens que com astúcia enganam fraudulosamente. (Efésios 4:14)

Constantemente o Senhor grita:

Desperta, desperta outra vez, veste-te da tua fortaleza, ó Sião; veste-te dos teus vestidos formosos, ó Jerusalém, cidade santa; (3 Néfi 20:36 e Isaías 52:1)

Aqueles que estão na Zona de Conforto estão adormecidos!

Temos que despertar e começar a questionar as programações que recebemos no passado e começar a trabalhar nas programações celestiais, e ensina-las a nossos filhos.

Conclusão

O lar é um local de aprendizado, de esforço, de trabalho, de amor dedicado. O mundo celestial é como o lar. Como podemos esperar irmos morar no Lar de Deus, se não damos valor para o lar que temos hoje?!

Cada momento, cada ação, pode ser uma demonstração de amor, pode ser um aprendizado e mais um passo que fortaleça a família e ajude todos a caminharem juntos de volta ao seu primeiro lar.

Henry B. Eyring, primeiro conselheiro da primeira presidência, e um apóstolo do senhor Jesus Cristo, afirmou:

Assim como Jesus, em Seu ministério mortal, usou uma criança como exemplo do puro amor que as pessoas precisavam e podiam ter para tornarem-se semelhantes a Ele, Cristo deu-nos a família como exemplo de um ambiente ideal no qual podemos aprender a amar como Ele ama.

Isso acontece por que é no relacionamento familiar que encontramos nossas maiores alegrias e nossas maiores tristezas. As alegrias advêm de colocarmos o bem dos outros acima do nosso próprio bem (isso é que é o amor), e as tristezas advêm principalmente do egoísmo, que é a ausência de amor. O ideal que Deus estabeleceu para nós é o de formar uma família da maneira mais acertada para conduzir-nos à felicidade e de afastar-nos das tristezas. O homem e a mulher devem fazer o convênio sagrado de colocar o bem-estar e a felicidade do outro no centro de sua vida. Os filhos deveriam nascer em uma família na qual os pais consideram as necessidades dos filhos tão importantes quanto as próprias necessidades; e os filhos devem amar os pais e amarem-se uns aos outros.

Princípios que nos levam a Cristo, aplicados no LarEsse é o ideal de família amorosa. Em muitos lares há estas palavras: “Nossa Família Pode Ser Eterna”. Perto da minha casa, há um túmulo de uma mulher que foi mãe e avó. Ela e o marido foram selados um ao outro e a sua posteridade no templo de Deus por esta vida e por toda a eternidade. A inscrição na lápide diz: “Peço que não fique faltando ninguém”. Ela pediu que essa inscrição fosse gravada porque sabia que as escolhas de cada membro da família determinariam se a família voltaria a estar toda reunida. A palavra “peço” está ali porque nem Deus nem ela poderiam compelir ninguém a escolher a felicidade. Além disso, há Satanás, que quer a miséria e não a felicidade da família nesta vida e na eternidade.

(Conferência Geral de Outubro 2009 – Nosso Exemplo Perfeito)

10 lições que gostaria que meus filhos aprendessem sem sofrer

Ainda não tive nenhum filho menino, mas tive o privilégio e honra de ser pai de uma princesa maravilhosa. E, apesar de ainda planejar estar presente por muitos anos de sua vida, pensei em já escrever algumas lições que são importantes e que, se possível, gostaria que ela aprendesse sem ter que sofrer, como seu pai sofreu.

Embora essas lições pareçam óbvias, tive que aprende-las à duras penas, tendo que ‘repetir’ o teste várias vezes até compreender a real lição a ser aprendida. A maioria dessas lições poderiam ter sido passadas pelo meu próprio pai, mas por ele ter falecido quando eu tinha dezoito anos, a maior parte da minha vida adulta se passou sem sua estimada companhia e conselhos sábios.

  1. Amor

    Amor não é um pote de ouro do outro lado do arco-íris

    Essa lição eu só pude aprender, em seu significado mais profundo, depois que fui pai, então a importância dessa lição é mais do que crítica para uma criança, adolescente e jovem adulto que está desbravando o mundo dos hormônios, jogos de ciúmes, bullying, e até abuso.

    Para alguém saber amar outrem, ela precisa primeiro aprender à amar a si mesma (óbvio, mas difícil). Isso significa que todos tem, em um momento ou outro de sua vida, que aprender a questionar seus velhos costumes, hábitos, e ideologias e reconstruir sua fundação. Em outras palavras, TODOS nesta vida passam por traumas, que vem de inúmeras formas, e acontecer por meio daqueles que mais amamos. Muitas vezes esses traumas vem mascarados como ‘normais’, vindo de nosso pais, irmãos, ou pessoas de nosso convívio próximo. O fato de acharmos serem normais não as tornam verdadeiramente normais. Podem até ser comuns (em várias famílias e situações) mas não é normal. Por exemplo: Pais que trabalham demais e não dão atenção suficiente à seus filhos e se justificam “pois estão dando tudo que seus filhos precisam” acabam por criar sentimentos de rejeição, solidão, abandono, e vários outros, que, se não forem tratados, podem se perpetuar até a idade adulta e, pior, por várias gerações.

    Portanto, amor é primeiramente um trabalho interno, que exige esforço, humildade e questionamento de valores. E, mesmo depois de tornar-se um indivíduo maduro (de acordo com sua idade fisiológica), o amor deve ser trabalhado, projetado aos outros, de forma saudável, altruísta e livre. Somente relacionamentos maduros perduram. Aprenda a se amar!

  2. Sexo

    O ato sexual é uma forma de demostração de amor, não um brinquedo

    A sociedade atual prega a liberalidade sexual, o sensualismo, como direitos e não responsabilidades. Claro, sexo é bom, não há dúvidas. Mas o ato sexual é diferente para nós homo sapiens sapiens do que para outros animais. Por termos (em maioria) capacidade cognitiva mais avançada do que a maioria dos outros seres deste planeta, nossa capacidade de associação, prazer, fantasia, ou seu opostos – dissociação, dor e desilusão, acompanham o orgasmo. Fisiologicamente, o orgasmo libera vários químicos que causam satisfação. Mas as consequências psicológicas são muito mais duradouras do que o efêmero prazer advindo do extase orgásmico.

    E, por mais que se discuta e argumente contra, o ato sexual é mais viciante do que qualquer droga, pois é um prazer extremo produzido pelo próprio corpo, mas que necessita de estímulos externos. Uma vez experimentado, o auto-controle para se conter em situações posteriores é muito grande, e difícil de ser exercido.

    Portanto, mesmo que seja difícil, sexo deve ser considerado um presente mútuo àquele(a) que se ama, e não um passatempo. Há outras consequências psicológicas que discuto neste artigo, tópico não se envolva sexualmente.

  3. Trabalho e Carreira

    Trabalhe duro enquanto tem seus pais lhe dando suporte, pois depois você estará sozinho(a)

    Ter uma educação universitária não é tudo, já concedo esse argumento. Uma educação secular pode ser considerada como tudo mais na vida – se tiver uso, se for cultivada e valorizada, então vai trazer resultado. Isso dito, as oportunidades que estudar trazem são infinitas. Viajar para outro país, aprender outro idioma, estar se reciclando e aprendendo coisas novas ajuda, não só no conhecimento propriamente dito, mas na capacidade que o indivíduo tem de se enxergar em perspectiva ao resto do mundo.

    Portanto, para conseguir tempo para hobbies, depois de adulto, depende muito do sucesso obtido na carreira. Se tiver que estar sempre trabalhando para pagar as contas, então não terá tempo para hobbies. Por isso, aproveite sua infância e adolescencia para aprender todos os hobbies e habilidades que puder, para quando adulto trabalhar e ter tempo para se divertir de forma balanceada.

    Se divertir é bom, mas não deve ser uma meta de vida, e sim um auxílio para a felicidade.

  4. Caráter Humano nem sempre é bom

    Nem todo cordeiro tem coração de cordeiro

    Estudos mais recentes apontam que 4% da sociedade é psicopata [SILVA], mas quando se aprende a observar, percebe-se que existem muito mais psicopatas dos que aqueles mapeados pelos psicólogos. Existem pessoas más, que se fazem de vítimas, ou de santos, que usam de lisonja e adulação e, na maioria das vezes, mentiras enormes para conseguirem o que querem, indiferente de quem for usado, abusado, ou destruido no processo. Esse comportamento psicopático tem três termos, bastante difundidos na sociedade atual: Individualismo, Relativismo e Instrumentalismo que em si não são ruins, mas que deixam em aberto o caminho para os predadores em fazerem o que quiserem sob pretexto das bandeiras desses três termos.

    Quando uma situação ou história de alguém parecer demais para ser verdade, provavelmente é demais para ser verdade! Quando alguém começar a tentar incutir culpa nos outros ou a eximir-se de seus defeitos, culpando sempre algo ou alguém, é porque essa pessoa tem desvio de caráter. Ela está tentando manipular uma situação ou pessoa, para ganho pessoal.

    Portanto, nem todo mundo que é bom de ‘conversa’, que se expressa bem, que sabe convencer, o faz pelo bem alheio. Busque sempre questionar se a pessoa ou situação estão respeitando os seus direitos, principalmente os seus sentimentos. Muitos relacionamentos abusivos tem como seus algozes um psicopata ou individuo com desvio de caráter, de uma forma ou de outra.

  5. Não sinta pena de si mesmo(a)

    Ninguém gosta de ‘mi mi mi’

    Augusto Cury criou o termo ‘coitadismo’  [CURY] que vai além de alguém ser acomodado e desiludido com seus defeitos e imperfeições. O ‘Coitadismo’ está em promover, publicar e anunciar seus defeitos como justificativa para mediocridade e, pior ainda, promover a auto-indulgência moral.

    Um ‘coitadista’ pode alegar “Ah, eu nunca tive oportunidade na vida, então nunca serei capaz de entrar em uma boa universidade”. Uma afirmação de vitimista, e ao mesmo tempo, e justificativa em não fazer o mínimo esforço.

    O mundo não se importa com perdedores! E não são os perdedores que realmente nunca tiveram oportunidade na vida, são os perdedores que se rendem à mediocridade!

    Portanto, aceite suas dificuldades e medos, elas fazem parte da vida. Mas jamais se permita vencer por elas. Siga em frente, se esforce, fazendo seu melhor. O seu melhor já vai ser o seu melhor. Mas faça seu melhor!

  6. Saiba perdoar os outros e a si mesmo(a)

    Perdoar é se livrar de um fardo

    Interagir com os outros frequentemente resulta em situações de atrito, conflito, brigas, ou discussões. Isso é fato e não há como fugir disso. Sim, é possível se esconder em uma caverna para nunca ter que vivenciar nenhum desses momentos, mas tal exclusão deixaria sua vida completamente vazia e insípida.

    Uma das formas de evitar frustrações e sentimentos negativos é evitar fardar os outros com expectativas. É comum esperarmos algo quando temos um trabalho de escolha, faculdade, ou mesmo em uma equipe no emprego. Mas, em geral, quanto menos expectativas tivermos, mais surpresas agradáveis teremos em longo prazo, e menos desilusões.

    De qualquer forma, quando encontramos situações negativas, ofensivas, ou que magoem, é importante livrar-se do fardo da negatividade que esses sentimentos trazem. O fardo pode ser muito doloroso e insuportável. Perdoar não significa que a pessoa perdoada não terá que responder pelos seus delitos, mas significa que você não terá que viver mais na negatividade que esses delitos infligiram em sua vida. Você pode ser livre!

    Perdoar a si mesmo pode ser ainda mais difícil que perdoar os outros. E talvez requeira acompanhamento e terapia psicológica. E não é vergonha nenhuma falar de seus problemas. Talvez um amigo já seja de grande ajuda, talvez um psicólogo seja mais preparado para entender seus problemas, você quem decide. O importante é aceitar que precisa se perdoar. E para se perdoar, talvez seja preciso consertar alguns comportamentos, pedir perdão à algumas pessoas, e principalmente, falar a respeito deles, para que seu fardo possa se tornar mais leve.

    Não é fácil perdoar, mas o perdão é libertador. Portanto, faça do perdão um processo diário. Perdoe a si mesmo(a) e aos outros, sempre que possível, quantas vezes for necessário. Viva leve!

  7. Aprenda a dialogar com sua Criança exterior e seu Adulto interior

    Todo mundo tem seu lado mimado e exigente

    Susan Anderson, em seu livro The Journey from Abandonment to Healing: Turn the End of a Relationship into the Beginning of a New Life, explana as várias fases que a maioria das pessoas passam quando sofrem algum tipo de abandono. Esse abandono pode ser a morte de alguém querido ou mesmo a ruptura de relacionamentos, que podem ser percebidos como luto.

    Mas, a parte desse livro que quero mencionar é o diálogo que a Dra. Susan incentiva seus pacientes (e ela mesma pratica) a terem com sua ‘Criança Exterior’ e seu ‘Adulto Interior’ [ANDERSON]. Nesse diálogo, a criança exterior tem a tarefa de falar à vontade, tudo o que sente, suas frustrações, sua raiva, seus desejos, seja o que for que estiver sob a ‘pele’. Já o adulto interior tem a tarefa de acalmar, consolar, e controlar a criança exterior, não pela força, mas com amor, persuasão, compreensão e apoio.

    Esse diálogo ajuda muito à controlar o que o Scott M. Peck chama de ‘piloto automático’. [PECK] Quando a criança exterior sai do controle (em piloto automático) acabamos por reagir e deixamos nosso ‘cérebro’ para trás (paramos de raciocinar). Fazemos e dizemos coisas que nos arrependemos amargamente depois e causamos sérios danos à relacionamentos, empregos e oportunidades.

    Portanto, converse e seja sincero(a) com sua criança exterior, faça com que seu adulto interior aja como a pessoa madura que você deseja ser. Encontre equilíbrio entre esses dois personagens e sua vida será bem mais saudável.

  8. Religião deve abrir os olhos; existe um Criador

    Amar Deus e seu próximo

    Existe um criador, eu já tive muitas experiências disso. Experiências que considero sagradas e inapropriadas para serem faladas sem o devido ambiente (Mateus 7:6). Existe um propósito para esta vida, embora o plano individual seja personalizado.

    No entanto, o homem que ensina religião é falho e, em alguns casos, psicopata e desejoso de manipular os crentes para que lhe promovam seu sustento. Não existe líder religioso perfeito (exceto por Cristo, Alá, Buda, Krishna, ou qualquer nome que queira chamar deus). Existe beleza e verdade em tudo que é bom, que liberta o homem e o conduz ao amor à Deus (seja na forma que for) e seu próximo.

    Qualquer coisa que ensine fora disso está violando o princípio inerente da religião:

    re·li·gi·ão

    substantivo feminino
    1. Culto prestado à divindade.
    2. [Por extensão]  Doutrina ou crença religiosa.
    3. [Figurado]  O que é considerado como um dever sagrado.
    4. Reverência, respeito.
    5. Escrúpulo.
    6. Comunidade religiosa que segue a regra do seu fundador ou reformador.

    “religião”, in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2013, http://www.priberam.pt/DLPO/religi%C3%A3o [consultado em 19-04-2016].

    Se qualquer religião pregar a intolerância, ódio, acepção de pessoas, julgamento alheio, futrico, ou qualquer tipo de negatividade, essa religião não é boa.

    Portanto, estude tudo sobre tudo. Islamismo, espiritismo, espiritualismo, mormonismo. Mas lembre-se de sempre perguntar ao seu Criador o que é verdade e qual caminho seguir [Tiago 1:5]. Peça a Ele que abra seus olhos, para que você se torne melhor, e não pior. Eu já recebi minhas respostas sobre várias coisas, e é seu direito também receber suas respostas.

  9. Indiferente das suas escolhas, opiniões e ações. Eu o(a) amo

    Meu amor quer seu melhor

    Gostaria de estar presente em cada minuto de sua vida, segurando sua mão, dando-lhe apoio nos momentos difíceis e comemorando nos momentos de alegria. Eu amo você!

    Mas, seu cordão umbilical foi cortado no momento do parto, tanto um ato físico, quanto um simbolismo aos pais de que a criança tem sua própria vida, sua individualidade, sua personalidade e desejos.

    Indiferente das minhas fraquezas e defeitos como pai, desejo que você sempre se sinta seguro(a) em me enxergar como um verdadeiro amigo. Alguém que você possa confidenciar seus medos, suas frustrações, suas dúvidas. Quero ser sempre a pessoa em que você confia para esclarecer as perguntas que com certeza virão.

    Saiba que não importa se o que você sente ou pensa pareça incomum, ou vergonhoso. Eu estou aqui do seu lado, e sempre estarei do seu lado, até o dia em que talvez você não me queira mais do seu lado. Se esse dia chegar, com lágrimas o(a) deixarei ir, sabendo que fiz tudo possível para ser o pai que você merece. Mas, até lá, saiba somente que Eu o(a) amo!

  10. Valorize os momentos e pessoas que fazem parte da sua vida

    Porque até a uva passa

    Estou com trinta e cinco anos hoje, você está com oito. Nesta fase de sua vida tudo parece demorar. Considerando que quatro anos atrás foi metade de sua vida, fica mais fácil compreender sua impaciência!

    Mas lembre-se que a vida passa muito rápido! Em alguns anos você vai estar vivenciando mudanças hormonais que vão trazer pensamentos e opiniões diferentes, desafiadoras, empolgantes. Quando mal perceber estará tendo esta mesma conversa com seu filho(a).

    Portanto, cultive e valorize os momentos felizes e amizades verdadeiras. Parentes, amigos, mentores e professores morrem, deixando para trás somente lembranças. Você escolhe se essas lembranças serão positivas ou negativas. Deixe algumas coisas de lado se for preciso, mas produza lembranças maravilhosas para você para aqueles à sua volta.

    Lembranças não precisam ser extravagantes ou acompanhadas por fogos de artifício, mas podem ser simples, singelas, genuínas e sinceras. Um passeio ao pôr do sol, uma conversa sincera. Compartilhar sentimentos, assistir um filme juntos. Ler uma história em família, são tesouros inestimáveis. Valorize-os.

Família Feliz

Conclusão

Existem outras lições a serem aprendidas, mas estas em particular são preciosas aos meus olhos e desejo que sejam também para você. Se fosse possível, eu o(a) pouparia de qualquer sofrimento. Mas, como sei que isso é impossível e pouco recomendado, espero dar-lhe alguns ensinamentos que possam servir de fundação para uma vida plena, feliz e repleta de sucesso e doces lembranças. Com real intenção desejo o seu melhor!

 

Referencias:

SILVA, Ana Beatriz Barbosa. Mentes Perigosas – o Psicopata Mora ao Lado. Principium Editorial. Ano 2014. 232 p.

CURY, Augusto. O Código da Ingeligência. Editora Sextante / Gmt. Ano 2015. 256 p.

ANDERSON, Susan. The Journey from Abandonment to Healing: Turn the End of a Relationship into the Beginning of a New Life. Berkley; 1 edition. Ano 2000. 352 p.

PECK, Scott M. A trilha menos percorrida. Editora Nova Era. Segunda Edição, Ano 2006. 336 p.

Você vive dentro de um aquário?

Quando um peixe cresce dentro de um aquário, conforme seu tamanho aumenta, o aquário parece diminuir de tamanho. O peixe se sente o “dono do pedaço”, o “maioral”, o “peixão”.

Não há mais nada de novo a ser aprendido, confinado num mundo cada vez menor.

Mas, ao ser jogado no oceano, o peixe finalmente enxerga seu tamanho, que não é nada, comparado com a imensidão de águas a serem exploradas. E, para dificultar, há muitos perigos no oceano. O peixinho precisa aprender a se portar, para que sobreviva!

Essa analogia se aplica à qualquer situação em que pessoas ignorantes se portam como se estivessem dentro de um aquário. Não fazem ideia do oceano a ser explorado, pois estão confinadas ao seu mundinho medíocre.

Qualquer indivíduo que diz saber muito, que ironiza ou ridiculariza os que estão “aprendendo”, ou discrimina os que sabem mais, alegando serem “loucuras” ou devaneios, está dentro de um aquário!

Lembre-se disso, normalmente quem mais sabe é aquele humilde suficiente para compreender que há muito mais que ele não sabe!
Você vive dentro de um aquário?
Existem várias referencias a essa analogia na internet. No entanto não consegui encontrar sua origem.

Você já teve alguma experiencia com um “peixe de aquário”?’, ‘Você vive num aquário?

A desilusão do amor romântico versus verdadeiro amor de Cristo

Amor é uma escolha

A desilusão do amor romântico versus verdadeiro amor de Cristo

Estando divorciado há quase quatro anos, frequentemente me perguntam por que me tornei tão exigente quando ao quesito de namoro e relacionamento romântico e afetivo. E quando explico o motivo, automaticamente me questionam se tenho esperança de algum dia encontrar alguém e casar novamente.

A verdade é que ainda tenho esperança de encontrar, mas já aceite a possibilidade que nunca encontrarei.

E por que me tornei tão exigente? Por que minha desilusão no casamento me deixou sem esperança de algum dia encontrar alguém que me faça feliz?

Após ponderar sobre as possíveis respostas, acredito finalmente ter encontrado um meio de explicar de forma clara e simples, usando exemplos que todos conhecemos.

Quando penso no amor de Cristo, no verdadeiro amor, que é caridoso, não pensa mal, que deseja o bem e se sacrifica para promover o bem daqueles que amamos, imediatamente me sinto comovido e me lembro do amor que sinto pela minha filha, Mellanie.

Desde o momento que o pânico inicial de ser pai pela primeira vez desapareceu, aprendi a ter um amor cada vez maior por ela. Percebi que o verdadeiro amor é aquele experimentado entre pais e filhos (considerando um mundo ideal).

O amor que ela demonstra sempre, indiferente do momento ou local. Indiferente de outras pessoas estarem olhando.

Amor nas pequenas coisas, como quando ela fazia “samba” chutando a barriga da mãe sempre que ouvia minha voz (e a mãe reclamava porque ela só chutava comigo).

Quando a carreguei no colo a primeira vez, e todas as vezes que estivemos com ela na UTI infantil (nasceu 5 semanas prematura) enquanto ela estava em observação por 9 dias.

Todas as noites que eu acordava para amamenta-la pois ela nunca havia conseguido amamentar no peito por causa dos 9 dias na UTI e só mamava por tubo. Lembro de ter o cuidado de aquecer o leite de peito que tirávamos e congelávamos, e de segura-la no colo enquanto ela mamava na mamadeira.

Lembro de quando ela se engasgou ao cair de uma cadeira e não conseguia respirar e, estando sozinho em casa com ela, fiquei grato de, enquanto jovem, ter aprendido a manobra de Heimlich e conseguido ajudá-la a cuspir o pedaço de salsicha.

Lembro com carinho de quando ela me abraçou e me disse “Pensei que nunca mais ia ver você, papai”. Após o divórcio, a mãe sumiu com ela para se vingar de eu não agir do jeito que ela queria.

Nessa época, do divórcio, comecei a observar com ainda mais cuidado os pequenos momentos e amostras de amor que recebia de minha filha, e prestei atenção em como eu me sentia, e como eu agia com ela.

Cheguei ao ponto de orar a Deus, com todo meu coração, oferecendo minha vida – aceitando que se fosse o melhor, que Ele tirasse minha vida, para que minha filha fosse feliz. Ao meu ver, o que a mãe dela estava fazendo durante o divórcio estava me matando aos poucos, usando minha filha para me afetar.

A resposta de Deus foi impossível de interpretar errado “Não quero que morra por ela, quero que VIVA por ela”! Existe uma diferença incrível entre ser capaz de dar a vida por alguém, e viver a vida por alguém. Morrer é um fato único, isolado, exige um sacrifício extremo. No entanto, exige que seja feito somente uma vez. Viver por alguém exige esforço e disciplina diários. Exige um desejo de amago de amar, respeitar, sacrificar e estar fora da zona de conforto.

O verdadeiro amor exige que alguém viva sempre dedicando seus atos, pensamentos e intenções pelo bem da pessoa que se ama.

O amor verdadeiro não impõe condições. Ele deseja que aquele que amamos cresça, evolua, se desenvolva, e seja plenamente feliz. Ao mesmo tempo, esse amor entende o arbítrio, que não controla, manipula, induz ou mesmo maltratada.

O amor diário exige muito mais do que o sacrifício de morte.

Esse é o verdadeiro amor de Cristo, o amor que pais e filhos compartilham. Um amor sem segundas intenções, sem interesse egoísta ou instrumentalista. Um amor que nunca racionaliza ou justifica falhas. É um amor que está sempre se humilhando e pedindo perdão. Que repreende com ternura, mas que demostra amor maior, para que não sinta ser inimigo. Que se comove de compaixão, mas não se cega com necessidades secundárias. Um amor que escolhe ser eterno.

Em quantos relacionamentos de casal se encontra o verdadeiro amor de Cristo? O verdadeiro amor como o que existe entre pais e filhos? Claro, não se pode esperar que um casal se comporte como pai e filho, mas a fundação do amor é a mesma. A atração física e afetividade romântica complementam, mas não são a base do amor.

Já comecei alguns relacionamentos que acabaram no momento em que percebi ciúmes ou sentimentos negativos em relação à minha filha. Minha filha foi a melhor dádiva, a melhor coisa que já fiz na vida. Como que alguém pode esperar que eu trate minha filha com menos amor, para que eu possa ter um relacionamento com outrem?

Quando as pessoas adentram relacionamentos, na maioria das vezes buscam suprir algum desejo ou necessidade egoísta e irrelevante. Seja por futilidade, por superficialidade, por represália contra parceiros do passado, para fugir de situações de abuso – seja moral, física ou mental.

A maioria das pessoas entram em relacionamentos sem ter a mínima noção do que é o amor. Pensam que a paixão é suficiente para estar com alguém.

O amor de Cristo exige muito mais do que mera satisfação pessoal. Exige preparação, desejo, disciplina, esforço, disponibilidade em estar sempre fora da zona de conforto.

Quantos relacionamentos hoje em dia tem esse tipo de amor? Vejo frequentemente casais que estão sempre com semblante mal-humorado. Algo está profundamente errado em seu relacionamento. Algo está faltando em sua capacidade de amar.

Quando ambos doam 100% de si para aqueles que amam, e vice-versa, o resultado da soma sempre se aproxima de 100% (talvez 90% quando outros problemas afetam a família). Mas ninguém se sente rejeitado, usado, ignorado ou sozinho.

Ainda tenho esperança em encontrar alguém? Sim, a esperança permanece, como minha esperança que Cristo me ajudará a superar minhas fraquezas e as tornará em fortalezas (Eter 12:27). A esperança sempre vai fazer parte do verdadeiro amor de Cristo.

E por que me tornei tão exigente? Por que minha desilusão no casamento me deixou sem esperança de algum dia encontrar alguém que me faça feliz?

Esse mesmo amor que compartilho com minha filha, foi o amor que dediquei durante meus 6 anos de casado. Percebi que serei capaz de fazer alguém feliz, porque aprendi a amar. O problema é encontrar alguém que também saiba amar!

Encontrar alguém não depende simplesmente de achar uma pessoa. Mas encontrar uma pessoa que esteja disposta a crescer junto, chorar junto, sofrer junto, sacrificar junto, a ser membro da equipe que se chama família.

A desilusão do amor romântico versus verdadeiro amor de Cristo

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Breve divagação sobre o propósito da vida

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Nesta breve divagação sobre o propósito da vida, a ciência afirma que 1 ano para nós seres humanos, são 7 anos para um animal como cachorro ou gato. Mudanças celulares acontecem e horas e vírus se espalham por todo um corpo entre 6 a 12 horas.

A teoria da relatividade afirma que após o horizonte de eventos, o tempo passa tão devagar que basicamente para para quem está lá dentro (presumindo que não sejam sugados para dentro do buraco e obliterados)

A Bíblia diz que os deuses criaram a terra em 7 dias…

E SE, nós, seres humanos somos realmente pequenos organismos, como pequenas células, e somos observados com “microscópios” por seres muito maiores?

E SE nosso universo é realmente uma “esfera de vidro” criada como uma aventura cientifica, um tubo de ensaio para obtenção de resultados ainda não alcançados?

E SE vivemos realmente num MATRIX, em que nossos espíritos são projetos até esses corpos infinitesimalmente menores que nossos “reais personagens”, para que possamos vivenciar e experimentar o que é sermos tão pequenos, sem valor, e dispensáveis?

Quem é que tem medo, o espírito ou corpo físico que, quando encara a realidade de morrer e voltar ao pó, ao nada de onde veio, se agarra ao espirito de tal forma que se o espírito não estiver preparado acaba se desatinando e acaba por ficar totalmente confuso quando se desliga do corpo?

Espiritualismo diz que a alma não tem idade, talvez porque não sejamos capazes de contar com nossos anos humanos o tempo que o espirito é capaz de viver.

Talvez o corpo humano seja realmente um “carro” que o espirito dirige durante essa existência passageira e rápida, somente para saber como é a experiencia. Alguém pode dirigir o carro, mas isso não o transforma no objeto carro.

Talvez a filosofia vem tentando encontrar equilíbrio entre o invisível, observável e o almejado. A ciência se contentou em se manter no visível, observável e contabilizado. A ciência se orgulha do imperativo, do objetivo, provocando seu próprio colapso do observador.

A filosofia, desde Sócrates, permanece a mesma, como um caminho que abre os olhos daquele que contempla de forma a se DESPROGRAMAR dos dogmas e doutrinas impregnadas NESTE CORPO, NESTE MEIO, NESTE TUBO DE ENSAIO, como um verdadeiro teste de sobrevivência da alma!

Seleção Natural ou Artificial?

Seleção Natural ou Artificial?

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Ponderando sobre o Darwinismo em contrapartida ao Criacionismo vários conflitos surgem. A maioria desses conflitos são reações básicas do instinto humano, misturadas com dogmas programados e até informações herdadas geneticamente.

Será que fomos criados ou simplesmente viemos a acontecer, após milhões de anos de “tentativas e erro”? Talvez sejamos uma mistura dos dois. Em parte, fomos criados pela mistura de DNA “extraterrestre” com DNA que evoluiu e se tornou adaptado ao nosso planeta.

Essa afirmação pode causar afronta para tanto os que creem em seleção natural, quando pelos que acreditam em Adão e Eva no seu sentido mais místico e milagroso. Mas volto a mencionar nossos dogmas, instinto e heranças genéticas que com certeza já iniciaram uma erupção de sentimentos e opinião ao leitor menos preparado.

Para questionar e, ao mesmo tempo, ilustrar o ponto que pretendo aludir irei usar como exemplo a Pirâmide de Maslow:

Piramide de Maslow Seleção Natural ou Artificial?

Irei presumir que o leitor já possui certo conhecimento da pirâmide, mas recomendo “Maslow e as necessidades humanas” para que torne a leitura mais compreensível.

Poucos seres humanos têm a oportunidade de experimentar todos os degraus da pirâmide. E mesmo questionando a afirmação anterior, quantos se permitem a honestidade de responder que entendem o sentimento mais profundo do desespero de não ter o que comer – e não a falta de um dia, o biscoito que gosta, de só ter o que não se gosta, etc. O sentimento de ser incapaz de se alimentar, de não ter o que se alimentar, de não conseguir pensar em qualquer outra coisa a não ser o desejo insaciável e enlouquecedor de ter fome ou sede e não ser capaz de satisfazer. Para os que passaram por crises de abstinência por uma droga qualquer tem ideia do que é esse sentimento.

Em contrapartida, quantos de nós podem dizer que já alcançaram tal sucesso na vida que em nenhum momento se preocupam se terão o que comer amanhã, que já estão tão à frente que deixaram de se preocupar com as coisas mais irrelevantes da vida e agora procuram somente transcender os limites da capacidade humana em todos seus aspectos – amor, inteligência, altruísmo, etc.

Para piorar, o pico da pirâmide tem se mostrado cada vez mais ilusivo, afinal no mundo capitalista um é “treinado” a nunca se sentir satisfeito com seus bens materiais. Acabamos por acreditar que aqueles que tem mais coisas são os que tem maior sucesso. Infelizmente ainda não fomos treinados a enxergar nem aura, nem personalidade de forma simples o suficiente para enxergar que possessões não representam felicidade, muito menos evolução humana.

Mais raros ainda são os que conseguiram transpor todos os degraus da pirâmide para entender realmente o significado da vida. Qual é o propósito da vida?

Tudo indica que nada é aleatório, pois quanto mais se pensa no “bem e mal” mais se percebe o quanto é subjetivo: Comer carne de cachorro é uma afronta para os amantes dos animais, mas comer carne de boi não; Homofobia é crime, mas heterofobia não; odiar uma religião considerada “satânica” é aceitável e, portanto, agredi-los também é.

Tudo é questionável, mas quem sabe a pirâmide de Maslow não seja somente um indicativo das necessidades básicas da humanidade, mas também seja uma pequena amostra do que nossa evolução realmente é.

Ou seja, somente quando somos capazes de transcender nossas próprias falhas como indivíduos é que conseguimos enxergar o que realmente somos. Todos os dogmas, doutrinas e heranças genéticas que adquirimos quando nascemos neste mundo inevitavelmente nos prendem a uma visão deturpada de nossa individualidade e de nossa participação no coletivo.

Dessa forma, podemos concluir que nossa evolução não é natural, mas sim artificial. Afinal, somente os que recebem treinamento emocional e também secular conseguem (na maioria dos casos) enxergar seu tamanho no universo e perceber o quanto precisamos de tudo em nossa volta para progredirmos. Então em algum momento (ou em vários) tivemos influência externa afim de auxiliar-nos a transpor algum dos degraus da pirâmide. Será tão difícil imaginar que fizeram com nossa raça o mesmo que fazemos com aquelas “pobres vítimas” da nossa sociedade?

Em conclusão, a seleção natural não funciona muito bem para seres humanos porque nela somente os humanos mais preparados para sobreviver ainda estariam vivos. Se for assim, todos os seres humanos imbuídos de compaixão e inteligência emocional devem ser extintos, para que o homem animal prevaleça (considerando que o “animal” é mais forte). Ou, os humanos mais agressivos e selvagens devem ser extintos, para que o homem transcendental prevaleça.

No cerne da questão ainda resta a decisão: Seleção Natural ou Artificial??

Agradecimentos à Danielle Tazen e Laís Braidatto pela revisão e comentários.

Referencias

http://www.extremetech.com/extreme/134672-harvard-cracks-dna-storage-crams-700-terabytes-of-data-into-a-single-gram

http://www.simplypsychology.org/maslow.html

http://www.mundoeducacao.com/psicologia/maslow-as-necessidades-humanas.htm

Amor livre, a nova falacia

Amor livre, a nova falacia

Ultimamente está a maior briga e apoio ao homosexualismo. O mundo insiste em liberdade de amor…

Faço um raciocínio sobre esse Amor livre, a nova falacia, com as seguintes perguntas:

– Todos as espécies sexuadas do planeta se valem do sexo para reproduzir. O homo sapiens sapiens deu um passo a mais, relacionando afetividade ao ato sexual (ao meu ver um sinal evolutivo).

No entanto, sempre aprendemos que devemos amar nosso próximo, amar toda humanidade. Mas tanto os que são contra, quanto os que são a favor se atacam e se agridem… clara contradição “evolutiva”. Ou querem fazer sexo com todo o mundo?

Ao meu ver, precisamos de um pequeno ajuste no vocabulário:
===> SEXO LIVRE <===

Aparentemente não é amor livre, mas sim querem que o ato sexual livre seja aceito (mesmo que forçosamente) pelo resto da sociedade.

Querem estar envolvidos sexualmente com um indivíduo do mesmo sexo, fiquem à vontade. Mas não venham querer pregar amor livre, porque obviamente não há nenhum amor em VIOLAR A OPINIÃO DOS OUTROS, FAZENDO-OS PARECER VILÕES.

Amor universal é respeitar valores sociais, respeitar os outros, se importar em como se sentem, etc…

(e aceito que até heterosexuais tem violado as mesmas regras, fazendo coisas particulares em público, causando todo tipo de desrespeito.)

Nossa sociedade perdeu seus valores mais básicos… mas é hipocrisia alegar transcendência em algo que é claramente sexual.

Será que precisamos de sexo livre, ou amor livre? Perdemos tempo forçando goela abaixo coisas completamente inúteis, quando temos tantos problemas reais em nosso planeta que PRECISAMOS RESOLVER. Temos inúmeros problemas em nosso próprio pais!!!

EU CONTINUO APOIANDO A UNIDADE FAMILIAR (homem, mulher e filhos) e os que querem outra coisa fiquem à vontade no seu canto, que eu fico no meu – CONCORDEMOS EM DISCORDAR!!!

Amor livre, a nova falacia

Não venham querer me forçar a aceitar e achar normal, que eu deixo vocês no seu canto, sem forçar nada tampouco. Não sou contra nenhum homosexual, mas não sou a favor de assistir afetividade sexual homosexual (tampouco sou a favor de assistir afetividade sexual heterosexual) em publico. Faça isso na sua casa, não na rua!

Como ter um relacionamento duradouro

Como ter um relacionamento duradouro

Como ter um relacionamento duradouro

Casais já vieram me perguntar o motivo para alguns relacionamentos darem certo e, embora não exista receita infalível para que relacionamentos durem, alguns vencem o teste do tempo e das dificuldades.

Esse assunto, Como ter um relacionamento duradouro, pode se tornar bem extenso mas, para torná-los mais dinâmico, irei mencionar somente alguns pontos que considero importantes para que casais possam desfrutar de sucesso e alegria:

  1. Casais são equipes

Muitas pessoas adentram relacionamentos com a expectativa de mostrar quem é o chefe. Competições frustrantes e intermináveis arruínam qualquer relacionamento.

Em contrapartida, quando ambos consideram seus companheiros como parceiros, membros da mesma equipe, uma completa o que falta no outro.

O conceito de “tampa da panela” não está muito distante da realidade. mais eficaz considerar seu parceiro (a) como aquele que complementa, não aquele que mostra o que você deveria saber e não sabe, deveria fazer mas não faz. Considere como aquele que possui qualidades que enobrecem o casal, quem tem capacidade em cumprir tarefas que você não está habilitado a fazer.

Mas atenção, a noção de que só existe uma pessoa certa para cada um é incorreta e pode causar mais problemas que trazer soluções. Amor à primeira vista normalmente é um sintoma de enfatuação e não de amor verdadeiro. Cuidado!

Num casal funcional, cada um entende e aceita seu papel no relacionamento. Não estou falando de machismo ou ditaduras, mas sim de uma simbiose equilibrada, onde cada um entende seu papel (acordado em casal, seja qual for) e trabalha em função disso. Cada um entende que tem características, talentos e conhecimentos diferentes do seu companheiro e ambos usam todas suas qualidades somadas em favor da felicidade coletiva.

Ambos aceitam as qualidades do seu companheiro e não ficam competido para mostrar que “pode mais”.

  1. Casais doam-se mutuamente

Lembro a história que me contaram há muitos anos, sobre um casal que era muito pobre. Ele tinha um violão de muito apreço e tocava maravilhosamente. Ela tinha cabelos loiros lindos e sedosos, uma beleza rara.

Num natal, estavam sem dinheiro para sequer comer, ele decidiu vender o violão para comprar um pente de marfim de presente a ela, para que pudesse continuar cuidando dos seus maravilhosos cabelos loiros.

Ela resolveu cortar e vender seu cabelo para conseguir comprar cordas novas para o violão que ele tocava tão maravilhosamente e os alegrava em seus momentos juntos.

Resultado, nenhum dos dois recebeu o que precisava. Ela ganhou um pente que não servia para nada, e ele ganhou cordas para um violão que não tinha mais. No entanto, ambos receberam provas de amor maiores do que qualquer presente!

Muitas pessoas, principalmente jovens, me perguntam como é possível ser feliz doando-se 100% para o outro (a). O segredo está na troca.

Quando as pessoas se doam 100%, a soma nunca é menor que 200%! Em outras palavras, quando o marido faz todo possível para que sua esposa seja feliz, e a esposa faz todo possível para que seu marido seja feliz, os dois sempre vão estar felizes. Será sempre uma troca justa.

  1. Casais aceitam a realidade

Não tente mudar o companheiro (a) e “consertar” seus defeitos. Claro, todos somos capazes de mudar e crescer, mas a pressão de forçar uma mudança num comportamento ou caráter é algo arriscado e, na maioria das vezes, uma aposta que não trará resultados.

Se já escolheu errado e os defeitos de seu parceiro (a) são intoleráveis, seja realista e aceite suas opções:

  • Divórcio – o que pode ser muito doloroso tanto para você quanto para seus filhos e seu companheiro.
  • Continuar lutando para se adaptar e ser feliz com a pessoa que escolheu

Não é o intuito deste artigo discutir essas opções. No entanto, pondere cuidadosamente a situação. Peça conselhos a pessoas treinadas, converse com seu companheiro. Faça terapias de casais e decida qual é o melhor caminho.

Caso não tenha escolhido errado, mas esteja pensando em escolher, leia o artigo Como escolher o parceiro ideal. possível que esse artigo ajude na hora de entender sua realidade antes de escolher viver com ela em um casamento ou relacionamento sério.

Aceite seu companheiro (a) do jeito que é e aprenda a ama-lo (a) ao seu máximo. Muitas vezes os defeitos que vemos nos outros são os que nós temos ou já tivemos no passado. Então seja consciente e paciente em aceitar as experiências de vida de quem ama mas que cresceu em outros ambientes, com valores diferentes, histórias de vida diferentes, crenças diferentes, professores diferentes, etc.

Quando aceitamos os outros como são, temos menos motivos para discussões e atritos. Claro, há coisas que devem ser discutidas e corrigidas, caso sejam severas ou críticas, como violência, grosserias, vícios, etc. Mas, quem muda deve mudar de dentro para fora, e nunca de fora para dentro.

  1. Casais exigem de si mesmos

Basicamente, os casais dão suporte e apoio um para o outro, incentivam e provêm um porto seguro, onde sentimentos podem ser expressados honestamente sem represálias ou críticas. Onde as fraquezas são motivos de compaixão e empatia, não de comentários depreciativos e brincadeiras humilhantes.

Indiferente disso, o esposo exige de si mesmo ser atencioso com sua esposa, ser observador, em trata-la com respeito, com paciência na hora de se vestir, com compreensão na hora da insegurança e principalmente em cumprir seu papel de companheiro físico e emocional.

Ele exige de si mesmo um romantismo cativante, boa vontade em aprender a dançar, cantar, tocar um instrumento, ou qualquer outro talento que traga variedade à vida do casal e família. Exige de si mesmo fazer as tarefas de casa quando a esposa estiver cansada, quando o neném acorda de madrugada, quando os filhos querem passear e assim por diante. Ele mantém sua saúde, é arrumado e organizado, mesmo sob tormentas da vida.

A esposa mantém-se atraente para seu marido, arrumada, saudável e agradável. Deseja crescer junto com ele, mesmo que isso exija sacrifício dela, em trabalhar para ajudar a manter o lar e aprender algo novo em curso ou faculdade. Ela é carinhosa e atenciosa com seu marido, mesmo quando o mundo parece estar caindo sobre seus ombros.

Ambos trocam palavras agradáveis e amáveis como “Obrigado”, “Por favor” e “Eu amo você”. Também exigem de si mesmos elogiar as qualidades de seu companheiro (a) e ignorar os defeitos e idiossincrasias que são irrelevantes à felicidade do casal.

E, quando os filhos vêm, ambos exigem de si mesmos serem melhores do que seus próprios pais, sempre questionando seus paradigmas e concentrando-se em amar seus filhos e sua família.

  1. Conhecem a si mesmos

Todo autoconhecimento é vantajoso em um relacionamento. Quando as pessoas não conhecem a si mesmas são capazes de agir por impulso e fazer coisas que trazem dor aos que amam e, muitas vezes, a si próprios.

Existem vários questionários disponíveis gratuitamente na internet que permitem que se auto descubram, que percebam suas qualidade e defeitos de maneira objetiva e direta. Dessa forma é mais fácil entender por que agem ou reagem de certas maneiras e se torna possível treinar-se para corrigir essas dificuldades.

Todos temos nossos “botões” e devemos sempre procurá-los para que sejamos capazes de controla-los ou mesmo destruí-los. Indiferente disso, conhecer a si mesmo facilita a vida do companheiro (a) pois assim não há necessidade de adivinhar ou “pisar em ovos”.

Testes como MBTI, Cores, Hartman Colors, e FiveLabs podem auxiliar no autoconhecimento.

Conclusão

Em conclusão, existem várias coisas que casais podem fazer para melhorar seus relacionamentos. Mas, em todos os casos, manter um relacionamento saudável é igual a qualquer outro hábito saudável: Deve ser feito sempre e com atenção.

Em outras palavras, relacionamentos não duram por causa de eventos impactantes, mas sim das sutilezas do dia-a-dia. No final, eventos, datas e situações são esquecidos com o tempo, mas os sentimentos semeados e nutridos por anos se transformam em um amor poderoso e com raízes indestrutíveis.

No filme “À prova de Fogo“, é mencionada a analogia do estudo conjugal: Quando estamos namorando, consideramos nosso conhecimento sobre nosso parceiro como o ensino médio.

Quando casamos, seguimos para a faculdade conjugal e aprendemos com nossos erros e acertos como é viver com alguém. Nessa época podemos transformar nossa afeição em amor, ou podemos matar a afeição e causar um divórcio.

Contudo, nossa meta deve ser chegarmos ao doutorado (PhD) conjugal, onde conhecemos nosso companheiro (a) tão bem que somos capazes de adivinhar seus pensamentos. Conhecemos seus maiores medos e maiores conquistas e somos capazes de tornar o relacionamento em um porto seguro, um pedacinho do céu.