Arquivo da categoria: LDS

A desilusão do amor romântico versus verdadeiro amor de Cristo

Amor é uma escolha

A desilusão do amor romântico versus verdadeiro amor de Cristo

Estando divorciado há quase quatro anos, frequentemente me perguntam por que me tornei tão exigente quando ao quesito de namoro e relacionamento romântico e afetivo. E quando explico o motivo, automaticamente me questionam se tenho esperança de algum dia encontrar alguém e casar novamente.

A verdade é que ainda tenho esperança de encontrar, mas já aceite a possibilidade que nunca encontrarei.

E por que me tornei tão exigente? Por que minha desilusão no casamento me deixou sem esperança de algum dia encontrar alguém que me faça feliz?

Após ponderar sobre as possíveis respostas, acredito finalmente ter encontrado um meio de explicar de forma clara e simples, usando exemplos que todos conhecemos.

Quando penso no amor de Cristo, no verdadeiro amor, que é caridoso, não pensa mal, que deseja o bem e se sacrifica para promover o bem daqueles que amamos, imediatamente me sinto comovido e me lembro do amor que sinto pela minha filha, Mellanie.

Desde o momento que o pânico inicial de ser pai pela primeira vez desapareceu, aprendi a ter um amor cada vez maior por ela. Percebi que o verdadeiro amor é aquele experimentado entre pais e filhos (considerando um mundo ideal).

O amor que ela demonstra sempre, indiferente do momento ou local. Indiferente de outras pessoas estarem olhando.

Amor nas pequenas coisas, como quando ela fazia “samba” chutando a barriga da mãe sempre que ouvia minha voz (e a mãe reclamava porque ela só chutava comigo).

Quando a carreguei no colo a primeira vez, e todas as vezes que estivemos com ela na UTI infantil (nasceu 5 semanas prematura) enquanto ela estava em observação por 9 dias.

Todas as noites que eu acordava para amamenta-la pois ela nunca havia conseguido amamentar no peito por causa dos 9 dias na UTI e só mamava por tubo. Lembro de ter o cuidado de aquecer o leite de peito que tirávamos e congelávamos, e de segura-la no colo enquanto ela mamava na mamadeira.

Lembro de quando ela se engasgou ao cair de uma cadeira e não conseguia respirar e, estando sozinho em casa com ela, fiquei grato de, enquanto jovem, ter aprendido a manobra de Heimlich e conseguido ajudá-la a cuspir o pedaço de salsicha.

Lembro com carinho de quando ela me abraçou e me disse “Pensei que nunca mais ia ver você, papai”. Após o divórcio, a mãe sumiu com ela para se vingar de eu não agir do jeito que ela queria.

Nessa época, do divórcio, comecei a observar com ainda mais cuidado os pequenos momentos e amostras de amor que recebia de minha filha, e prestei atenção em como eu me sentia, e como eu agia com ela.

Cheguei ao ponto de orar a Deus, com todo meu coração, oferecendo minha vida – aceitando que se fosse o melhor, que Ele tirasse minha vida, para que minha filha fosse feliz. Ao meu ver, o que a mãe dela estava fazendo durante o divórcio estava me matando aos poucos, usando minha filha para me afetar.

A resposta de Deus foi impossível de interpretar errado “Não quero que morra por ela, quero que VIVA por ela”! Existe uma diferença incrível entre ser capaz de dar a vida por alguém, e viver a vida por alguém. Morrer é um fato único, isolado, exige um sacrifício extremo. No entanto, exige que seja feito somente uma vez. Viver por alguém exige esforço e disciplina diários. Exige um desejo de amago de amar, respeitar, sacrificar e estar fora da zona de conforto.

O verdadeiro amor exige que alguém viva sempre dedicando seus atos, pensamentos e intenções pelo bem da pessoa que se ama.

O amor verdadeiro não impõe condições. Ele deseja que aquele que amamos cresça, evolua, se desenvolva, e seja plenamente feliz. Ao mesmo tempo, esse amor entende o arbítrio, que não controla, manipula, induz ou mesmo maltratada.

O amor diário exige muito mais do que o sacrifício de morte.

Esse é o verdadeiro amor de Cristo, o amor que pais e filhos compartilham. Um amor sem segundas intenções, sem interesse egoísta ou instrumentalista. Um amor que nunca racionaliza ou justifica falhas. É um amor que está sempre se humilhando e pedindo perdão. Que repreende com ternura, mas que demostra amor maior, para que não sinta ser inimigo. Que se comove de compaixão, mas não se cega com necessidades secundárias. Um amor que escolhe ser eterno.

Em quantos relacionamentos de casal se encontra o verdadeiro amor de Cristo? O verdadeiro amor como o que existe entre pais e filhos? Claro, não se pode esperar que um casal se comporte como pai e filho, mas a fundação do amor é a mesma. A atração física e afetividade romântica complementam, mas não são a base do amor.

Já comecei alguns relacionamentos que acabaram no momento em que percebi ciúmes ou sentimentos negativos em relação à minha filha. Minha filha foi a melhor dádiva, a melhor coisa que já fiz na vida. Como que alguém pode esperar que eu trate minha filha com menos amor, para que eu possa ter um relacionamento com outrem?

Quando as pessoas adentram relacionamentos, na maioria das vezes buscam suprir algum desejo ou necessidade egoísta e irrelevante. Seja por futilidade, por superficialidade, por represália contra parceiros do passado, para fugir de situações de abuso – seja moral, física ou mental.

A maioria das pessoas entram em relacionamentos sem ter a mínima noção do que é o amor. Pensam que a paixão é suficiente para estar com alguém.

O amor de Cristo exige muito mais do que mera satisfação pessoal. Exige preparação, desejo, disciplina, esforço, disponibilidade em estar sempre fora da zona de conforto.

Quantos relacionamentos hoje em dia tem esse tipo de amor? Vejo frequentemente casais que estão sempre com semblante mal-humorado. Algo está profundamente errado em seu relacionamento. Algo está faltando em sua capacidade de amar.

Quando ambos doam 100% de si para aqueles que amam, e vice-versa, o resultado da soma sempre se aproxima de 100% (talvez 90% quando outros problemas afetam a família). Mas ninguém se sente rejeitado, usado, ignorado ou sozinho.

Ainda tenho esperança em encontrar alguém? Sim, a esperança permanece, como minha esperança que Cristo me ajudará a superar minhas fraquezas e as tornará em fortalezas (Eter 12:27). A esperança sempre vai fazer parte do verdadeiro amor de Cristo.

E por que me tornei tão exigente? Por que minha desilusão no casamento me deixou sem esperança de algum dia encontrar alguém que me faça feliz?

Esse mesmo amor que compartilho com minha filha, foi o amor que dediquei durante meus 6 anos de casado. Percebi que serei capaz de fazer alguém feliz, porque aprendi a amar. O problema é encontrar alguém que também saiba amar!

Encontrar alguém não depende simplesmente de achar uma pessoa. Mas encontrar uma pessoa que esteja disposta a crescer junto, chorar junto, sofrer junto, sacrificar junto, a ser membro da equipe que se chama família.

A desilusão do amor romântico versus verdadeiro amor de Cristo

Leitura relacionada:

Como escolher o parceiro ideal
Me dê o que eu quero, não o que preciso!
Como ter um relacionamento duradouro

 

Breve divagação sobre o propósito da vida

Breve divagação sobre o propósito da vida

Breve divagação sobre o propósito da vida

Nesta breve divagação sobre o propósito da vida, a ciência afirma que 1 ano para nós seres humanos, são 7 anos para um animal como cachorro ou gato. Mudanças celulares acontecem e horas e vírus se espalham por todo um corpo entre 6 a 12 horas.

A teoria da relatividade afirma que após o horizonte de eventos, o tempo passa tão devagar que basicamente para para quem está lá dentro (presumindo que não sejam sugados para dentro do buraco e obliterados)

A Bíblia diz que os deuses criaram a terra em 7 dias…

E SE, nós, seres humanos somos realmente pequenos organismos, como pequenas células, e somos observados com “microscópios” por seres muito maiores?

E SE nosso universo é realmente uma “esfera de vidro” criada como uma aventura cientifica, um tubo de ensaio para obtenção de resultados ainda não alcançados?

E SE vivemos realmente num MATRIX, em que nossos espíritos são projetos até esses corpos infinitesimalmente menores que nossos “reais personagens”, para que possamos vivenciar e experimentar o que é sermos tão pequenos, sem valor, e dispensáveis?

Quem é que tem medo, o espírito ou corpo físico que, quando encara a realidade de morrer e voltar ao pó, ao nada de onde veio, se agarra ao espirito de tal forma que se o espírito não estiver preparado acaba se desatinando e acaba por ficar totalmente confuso quando se desliga do corpo?

Espiritualismo diz que a alma não tem idade, talvez porque não sejamos capazes de contar com nossos anos humanos o tempo que o espirito é capaz de viver.

Talvez o corpo humano seja realmente um “carro” que o espirito dirige durante essa existência passageira e rápida, somente para saber como é a experiencia. Alguém pode dirigir o carro, mas isso não o transforma no objeto carro.

Talvez a filosofia vem tentando encontrar equilíbrio entre o invisível, observável e o almejado. A ciência se contentou em se manter no visível, observável e contabilizado. A ciência se orgulha do imperativo, do objetivo, provocando seu próprio colapso do observador.

A filosofia, desde Sócrates, permanece a mesma, como um caminho que abre os olhos daquele que contempla de forma a se DESPROGRAMAR dos dogmas e doutrinas impregnadas NESTE CORPO, NESTE MEIO, NESTE TUBO DE ENSAIO, como um verdadeiro teste de sobrevivência da alma!

Why am I still a Mormon?

Why am I still a Mormon?

When you look into a general authority’s eyes, you see a quiet dignity, a sublime countenance of experience and unspeakable knowledge. It is a known fact they have lived through powerful life changing experiences that, most times, are too sacred to share publicly. Why am I still a Mormon?

I am NOT a general authority. However, have lived through experiences that few can relate to and that makes me quiet and force me to be abstract in my comments about gospel matters.

Converted to the church in my late childhood years, I was able to experience some of the first bullying experiences in my life, IN CHURCH, from other children in Primary, who did not appreciate me too much, for not dressing up like the rest of them, and by not knowing the gospel stories as they did.

That bullying did continue after becoming a deacon, teacher, and priest. At the time, I was not even aware of the bullying, as I was often looking up to those same kids that were bullying me, wanting to be more like them. Little did I know that they did not appreciate me at all.

Regardless, I graduated from seminary and had to, due to military mandate, serve 10 months in the local regiment. During that time, my father, which was not a member of the church, passed away, at age 47. Leaving me, the only boy in the family, to care for my two sisters and mother, who began to rely on me for emotional support. Picture 013

Interestingly enough, I decided to leave on a mission, regardless of the trials my family was going through. I could have stayed home, and many said it would be understandable if I did. Nevertheless, I felt the urgent desire to serve my Lord and engage in missionary work.

My stake president stated that I was not to send my application until my military service concluded. He did not allow me to send them. To my surprise, most leaders of the church encourage youth to prepare for a mission, and yet my stake president was refusing me. Faithfully I waited and sent my papers afterwards.

My missionary calling sent me to serve in Ft. Lauderdale, Florida. Very few youth, at the time, had callings to serve in a foreign country. From that moment on members started asking whether my father had an important calling in the Church, and how astonished did they become to learn that my father was already deceased and that he did not even join the church in life. During my mission, I have found that service in the United States is not the same as in Brazil. I participated in very few baptisms, and had experiences that were not conceivable to members in my home country. It was no surprise that members criticized me and claimed I was not a good missionary whenever I tried to share my experiences. My stake president said I would go apostate.

To add insult to injury I chose the wrong girl to marry, struggled for six years, only to find out the person I had longed to live with for eternity was not being faithful to the gospel nor me. A wonderful daughter did not need to suffer, but did and is, to this day, suffering with the splitting up of her parents. I did not want this for her. On top of that, the person I had shared my life with for six years, started accusing me of all kinds of heinous crimes, in order to dishonor me and prevent me from gaining custody of our little girl. It was a horrible divorce.

Why am I still a Mormon?Yet, even after all these years, I have continued to rely on my Savior and hoped to become worthy of his enduring love and salvation. Throughout the years, I finished an Associate degree, Bachelor Degree, Master in Business Administration, and just recently have completed a specialization in Organizational Psychology. Have studied Graphology, Neurolinguistics, body language, MBTI, Hartman Colors, and have been able to help dozens of youth, engaged and married couples improve their relationships and even save their marriages.

Did become proficient in human resources, being able to aid people in improving their resume, make professional decisions and even to pursue treatment and professional help.

Have learned to become an above average motivational and doctrinal speaker, teacher, and personal coach. Learned to conduct hymns, am studying piano, and strive to serve the best I can, in whatever calling or situation.

However, last year, my bishop suggested my name for a calling but the Stake simply disregard my name, stating I was not worthy. Many in my ward, other wards, and stake believe the stories my ex wife has been spreading. People ignore me, like a stray dog that no one has the courage to send away but do not want to take care either.

Most recently the stake released from a different calling and told me to pray that, one day, the Lord will bless me again with another calling.

I pondered in my mind: Am I really supposed to be a member of this church? I get more recognition and respect from outside the church than within it. Outside the church, I get many more chances to serve. Are both stake presidents right about me? Am I to apostate? Am I unworthy?

Reluctant to say, I have questioned whether I should stay. People may insult you, lie to you, offend you, lack empathy or down right ignore you completely. Yet, this is The Church of Jesus Christ of Latter Day Saints. I am not a member to please others. I am a member because I want to become more like Christ himself. I stay because I yearn for his love, and his salvation.

Some may read this article and think I am a very bitter person. Perhaps I am. Moreover, I am sure that other people have been through much worse. Nevertheless, I feel that my story may strengthen someone’s desire to endure to the end, as I have decided to endure, regardless of the trials I have and may face. Why am I still a Mormon?

This is the gospel of Christ, the only church on earth with all the keys and ordinances that will help mankind return to our Heavenly Father. Men may do wrong, but Christ will always teach us the best way we can learn, force us to become humble, if necessary, so we can rely on Him and remain steadfast in this straight and narrow path.

Quoting Ether 12:27:

And if men come unto me I will show unto them their weakness. I give unto men weakness that they may be humble; and my grace is sufficient for all men that humble themselves before me; for if they humble themselves before me, and have faith in me, then will I make weak things become strong unto them.

I am weak, but know that He will never forsake me. I may sin, or fall short of his path, but HE will always support me to return, repent, and become strong unto Him. I encourage those who read this article to seek his support and remain in His Church. I love him, and will strive as long as I am able, to do His will.

Update 3-Ago-2014

A few months have passed, and I’ve had a lot of time to think about all the events in my life I’d like to fix, if I were given the chance of going back and redo my life. I have plenty of regrets. Not only of things that have happened to me, but also for things that could have been done better, things I did not do, and should have, and things I shouldn’t have done, but did.

It may be truth, that I’ll never receive another calling, and that I may end up falling into apostasy. Nevertheless, I’ll continue to strive to stay on course, remembering my Savior’s love and care. I cannot deny all the blessings and knowledge I have gained over the years. I hope to remain worthy of his love, even if I’m less than what I was supposed to have become.

I have given up on hoping to find joy and happiness in this life, but I retain the hope that there is a purpose to all of this, and that I do have a mission. I’m not here only to go through the motions. I do not understand the purposed of everything, but I am learning to see the mistakes that were perpetuated, through the generations before me, and those I have committed on my own, and am questioning my points of view, my behavior, and my previous knowledge.

Regardless, one thing has remained strong and unchanged: my knowledge of who I am, and that, although I’m far from what I should be, I am on the right path… and most of all, I am still trying!

References:

https://www.lds.org/topics/church-organization/the-church-of-jesus-christ?lang=eng https://www.lds.org/church/leaders?lang=eng https://www.lds.org/scriptures/bofm/ether/12.27?lang=eng